Quando ficamos muito tempo sem nos alimentarmos, o metabolismo se torna lento, e nosso organismo entende que ficará um longo período em jejum. Desta forma, toda fonte de energia é armazenada como reserva de gorduras como um sinal de alerta, o que acarretará o ganho de gordura, explica Liliane Oppermann, médica nutróloga.
Alimentar-se de cinco a seis vezes ao dia faz que o organismo tenha de trabalhar mais para metabolizar os nutrientes, ou seja, ocorre uma aceleração do metabolismo, facilitando a perda de gordura. Apenas o ato de mastigar, engolir, digerir, absorver e transportar nutrientes gera gasto energético, aponta a especialista. Realizar várias refeições ajuda também a manter o controle do apetite, evitando os exageros e o comer compulsivamente. Em pouco tempo, a pessoa adapta-se e se sente mais saciada com porções menores de alimento.
Ao comer entre cinco e seis vezes por dia, o metabolismo fica acelerado e, consequentemente, acontecerá queima calórica diária. Estima-se que dessa forma pode-se aumentar em até 10% o gasto energético total de uma pessoa, afirma Oppermann.
No comportamento inverso, quando ocorre um jejum prolongado – comer apenas nas “refeições principais” –, o organismo tem maior facilidade de acumular gordura como forma de defesa e garantia de energia em longo prazo, a fim de utilizá-la quando for necessário. “Também não podemos esquecer que em momentos de jejum prolongado o risco de se exceder na quantidade de alimentos na refeição seguinte é muito maior”, alerta a nutróloga.
Fonte: A Tribuna News.
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