A maioria de nós sente, ou já sentiu suor noturno em épocas de calor. Esse é um fato normal se não vier acrescido de mais algum sintoma como febre, tosse, perda de peso entre outros. Entretanto se com frequência você acorda com os lençóis e o pijama encharcados deve procurar um médico. O ideal é se consultar primeiro com um clínico geral, especialista em medicina interna, que pode avaliar o paciente como um todo. Mas se o paciente apresenta o quadro clássico de tuberculose, com febre, sudorese noturna, emagrecimento e tosse produtiva (com catarro), deve procurar diretamente um pneumologista, explica a Dra. Leandra Metsavaht, dermatologista membro da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O suor noturno deixa de ser “normal” quando vem acompanhado de febre (temperatura maior ou igual a 37,5 °C tosse persistente (mais de 15 dias com tosse) e emagrecimento.
As causas mais comuns do suor noturno são: tuberculose, câncer, alcoolismo, menopausa e obesidade; segundo a Dra. Metsavaht. O tratamento vai depender da causa e vai desde perda de peso, no caso de obesidade, até tratamento específico para tuberculose e o tipo de câncer que o paciente apresenta.
Para prevenir o suor noturno, Dra. Leandra dá dicas como usar roupas leves e de algodão para dormir; evitar alimentos muito condimentados, apimentados no jantar; evitar exercícios físicos nas horas próximas de ir para cama e estabelecer horários regulares para dormir e acordar também ajudam a ter uma boa noite de sono.
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